Eu já fui Capa da Revista VEJA, sabia? Veja:

Revista Veja de 16 de setembro de 1992

 - estou ao centro, de costas -

Contarei o que ocorreu de verdade, e de fato, da forma mais amena possível - pois devem imaginar a revolta que sinto diante de tanta covardia -, como se estivesse deitado nesta cama, acompanhado de você e do Quinho (ele hoje prestes a completar 21 anos de idade). E mais comentários sobre o que ocorreu, ao for lembrando ou julgando oportunos, escreverei lá em Comentários quando necessário.

Porque o importante é antes de tudo reverenciarmos a Rede Mundial de Computadores, conhecida como Internet, e dizer: "Não fosse você, Amiga, as pessoas jamais saberiam disso e de tantas outras grandes sujeiras daqueles que aí continuam a escrever e falsear, PORÉM não conseguem mais nos calar! Calar, esconder, ocultar... como sempre fizeram, e faziam, os chamados "donos da informação de massa".

Vejam atentamente os NOMES aí abaixo e reconhecerão muitos, principalmente os da Veja-Rio... -clique na imagem para ampliar na íntegra-

E a hipócrita "preocupação" deles com a Humanidade, com as Crianças, etc...

O que ocorreu? Eu havia entrado em outubro de 1988 para a Polícia Civil, tinha deixado a TV Globo para ingressar na polícia, por vocação. E trabalhava na "Inteligência". E sendo especialista em telecomunicações, óbvio que na polícia me dedicaria à parte de 'espionagem eletrônica' e afins... a serviço da Sociedade.

Possuía, material meu particular, dois scanners de Celulares, Fax, Gravadores especiais, etc... Quando um dia comecei a ouvir umas conversas vindas de dentro do Hotel Glória - praticamente meu vizinho o hotel, eu residia na Rua do Catete, 214 casa 25 -, conversas oriundas de um "telefone celular" (novidade na época), e era o Itamar Franco conversando só coisas sérias, confidenciais e importantes, com nada mais nada menos que Roberto Marinho, Antonio Carlos Magalhães, José Sarney, etc...

Procurei saber lá na Inteligência da Polícia o que ocorria? Foi quando me contaram que o Nilo Batista para 'bajular' o Itamar Franco, que estava em visita aqui no Rio, lhe dera seu próprio aparelho celular dizendo o que "eles" acreditavam mesmo, e nem a nós, agentes especiais, interessava contar a eles que estavam redondamente enganados: -Olha, use esse aparelho durante sua estadia aqui, que é muito mais seguro, e assim o senhor não corre o mínimo risco de ser 'grampeado'!

Óbvio que o Itamar acreditou. :)

Corria um boato de que o Itamar era 'bicha', e aí quando entrou a conversa dele dando maior "cantada" na repórter eu não resisti: gravei!

As outras conversas eu jamais gravaria, por medo mesmo, eram coisas muito sérias e... pesadas, da política.

Achei que seria legal as pessoas saberem ele ser o que diziam ele não ser, e aí passei um fax para o jornal O Dia. Eu não queria me expor, mas também como era algo sem maiores 'segredos de estado', achei que estava até ajudando a moral do Itamar Franco.

E os contatos via fax e a entrega do material, a fita, é exatamente como está dito na reportagem abaixo. PORÉM, o restante... é a mais pérfida e indigna montagem e mentiras!!!

Como já disse lá acima, em Comentários irei acrescentando coisas que fiz, com o tempo, para saberem o que fiz, virei mundo para que soubessem isso ter sido planejado pela Revista Veja, Jornal O Dia e o próprio Itamar Franco. Mas... eles se protegiam! 

-Tenho PROVAS disso tudo que afirmo!

O FATO é que depois da entrega da fita, achei estranhíssimo o "silêncio": saia nada na mídia! Até que já tendo passado mais de uma semana, coisa assim, um belo dia chego da polícia, deito naquela cama lá em cima, ao lado de minha esposa e do meu filho, ligo a TV e o Jornal Nacional anuncia aos gritos a primeira matéria do dia: "GRAMPEARAM O TELEFONE DO VICE-PRESIDENTE ITAMAR FRANCO!"

Dei um pulo da cama... eu não acreditei no que estava ouvindo: foi horrível!!! E eu só pensava numa coisa... serei preso e perderei meu emprego na polícia!

Resultado: queimei (incinerei) cerca de 7.000 dólares de aparelhagem eletrônica de última geração, as que eu possuía. E mandei minha esposa ir na banca de jornais saber do Evaneudo (na reportagem o chamam pelo sobrenome) afinal o que ocorria???

E aí nem sei, até hoje, como agradecer a este rapaz que "salvou minha carreira" na época!

Ele mandou dizer que o tal repórter, o Lau, veio apanhar a fita, e depois... voltou com a Polícia!!!

E ele, Evaneudo, passou a madrugada inteira sendo interrogado, e quando decidiram que fizesse o Retrato-Falado de quem lhe entregou o material, ele teve maior presença de espírito... e não me traiu! Pois sabia eu ser um policial correto, honesto, e me admirava muito por isso.

Ele descreveu um cara completamente diferente, etc...

Saibam QUE todos estes envolvidos aí abaixo eu procurei e falei, e provei, isso tudo que lhes contei acima, até o próprio Itamar Franco, e lá em Comentários irei lhes contando em detalhes com o tempo!

Eles preferiram MANTER A MENTIRA HISTÓRICA, pois isto pertence à História do Brasil.

Isto É  a... Revista Veja. Vejam:

- a setinha ali aponta o ABSURDO que é dito, pasmem, por "especialistas" -

Essas duas páginas aí abaixo são da mesma revista, mas tem nada a ver com a reportagem. Estão postas por Motivos Religiosos que oportunamente explicarei a todos lá em Comentários.

OM TAT SAT